Minha Alimentação Anticâncer
Essa é a Dieta que todo paciente de Câncer precisa saber (imediatamente!)
Hoje eu quero compartilhar a Dieta que todo paciente de Câncer precisa saber.
Foi essa Dieta que decidi adotar depois que fui diagnosticada com Câncer de Mama infiltrante Grau 3, em 2014.
Antes de explicar os fundamentos da Minha Alimentação Anticâncer, quero deixar claro que não sou nutricionista.
E portanto, apesar de todas as informações que irei compartilhar nesse artigo serem frutos de muita pesquisa, elas não substituem o acompanhamento de um profissional.
Aliás, durante todo o meu tratamento fiz acompanhamento com uma nutricionista especialista em pacientes oncológicos.
E eu tenho certeza que cuidar da minha alimentação nesse período com a ajuda de um profissional capacitado, me deu a qualidade de vida que eu precisava.
Eu segui os 13 meses do tratamento que fiz, com pouquíssimos efeitos colaterais.
Eu realmente acredito que os alimentos têm o poder de prevenir e curar!
Nós somos o que comemos.
Já que nossas células se alimentam do que a gente come.
E portanto, tudo o que a gente põe na boca importa!
Fico indignada com alguns médicos que orientam seus pacientes a comerem de tudo.
Liberam até mesmo refrigerantes durante o tratamento!
E não conscientizam sobre a importância de comer saudável para ajudar o sistema imunológico a curar o nosso corpo!
Eu mesma, durante meu tratamento, recebia na sala de quimioterapia um lanchinho.
Nele estava incluído suco de caixinha (cheio de glicose e conservantes) e biscoitos (gordura trans pura!).
Eu prefiro acreditar que esse tipo de coisa acontece porque a nossa medicina ocidental está pautada em remédios.
Se a gente tem dor de cabeça, toma uma aspirina.
Se está com câncer, faz cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Pode continuar comendo besteira e se alimentando mal.
Também não importa como você têm gerenciado suas emoções e stress.
Faça o tratamento e continue vivendo o mesmo estilo de vida que te adoeceu.
Depois os médicos vão te acompanhar e a cada novo check-up, você reza para a doença não ter voltado!
Infelizmente essa é uma visão míope.
Afinal, se você foi diagnosticado com Câncer, você precisa saber que a doença é um sintoma e não a causa em si .
Assim como a febre indica que há algo errado no nosso corpo.
E tomar remédio para febre sem investigar a origem desse sintoma, pode até eliminar a febre, mas não irá curar uma infecção que possa haver no nosso corpo.
Da mesma forma, acontece com o Câncer, que é classificado pela medicina, como uma doença degenerativa e multifatorial.
As doenças degenerativas atuam de forma evolutiva, ou seja, vão agravando o quadro do paciente ao passar do tempo.
Por isso, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.
A palavra degenerativa vem de degenerar, que em sua etimologia quer dizer perder as qualidades essenciais.
E multifatorial, porque é causada por diversos fatores como:
- má alimentação
- sedentarismo
- tabagismo
- estresse emocional
- hereditariedade
- etc.
Portanto, não foi uma unica coisa que fizemos ou deixamos de fazer que causou o câncer. E sendo curta e grossa:
A doença é um sintoma de que o nosso estilo de vida está nos matando.
Afinal, 15 % (no máximo) dos diagnósticos de Câncer estão relacionados à hereditariedade.
E portanto, os outros 85 % estão relacionados ao nosso estilo de vida.
Você sabia que 1/3 dos cânceres poderiam ser evitados?
Eu mesma, não tinha casos de câncer na família.
E assim, a nossa medicina ocidental não olha para a pessoa como um todo.
E a milionária industria farmacêutica fica cada dia mais rica, enquanto nos entupimos de remédios pra tudo.
Nesse sentido, me identifico muito mais com as medicinas orientais e ayurveda (indiana).
Que tratam as doenças e seus pacientes de maneira holística (corpo e alma) e acreditam no poder da alimentação.
Embora, recentemente nos Congressos que participo, tenha percebido que essa mentalidade está mudando.
E nossos médicos estão valorizando mais a Alimentação como fator determinante para recuperação e manutenção da saúde.
Fica comigo que no final desse Artigo, irei compartilhar um vídeo muito interessante no qual o Dr. Drauzio Varella entrevista um dos Oncologistas mais conceituados do país, o Dr. Buzaid.
E o tema central desse bate-papo é se o Paciente Oncológico pode ou não pode comer de tudo.
Essa é a Dieta que todo paciente de Câncer precisa saber: A Dieta Alcalina
O equilíbrio dos níveis de pH no corpo é de grande importância para todo mundo, não só para pacientes com câncer.
A saúde geral é significativamente afetada por ela e, para se manter saudável, você precisa manter o corpo alcalino.
Infelizmente, manter o nosso organismo alcalino hoje em dia é extremamente difícil.
Pois estamos consumindo alimentos processados e industrializados em excesso, cheios de agrotóxicos e produtos químicos, refeições de microondas, sem falar dos fast foods.
Uma dieta tão pobre em nutrientes cria um ambiente ácido no corpo, que precisa se adaptar para alcalinizá-lo.
E portanto, nossa dieta ocidental extremamente ácida, aumenta o risco de câncer e vários outros problemas de saúde.
Por isso, é de grande importância seguir uma dieta saudável e alcalina para restaurar o equilíbrio no corpo, acelerar a cura e te manter saudável.
Por que a Dieta Alcalina?
Quando terminei meu tratamento e comecei a pesquisar sobre que dieta eu gostaria de adotar para me manter saudável, pensei em algo que fosse sustentável a longo prazo.
Afinal, teria que ser uma dieta que eu seguisse por toda a minha vida.
Muitas pessoas me perguntam porque escolhi a Dieta Alcalina.
Já que, hoje a gente vê uma infinidade de dietas da moda, entre as mais famosas, a cetogênica e low carb.
E a minha resposta é bem objetiva:
A Dieta Alcalina é simples e Não é tão restritiva.
E portanto não bate o desespero quando eu penso que devo segui-la pelo resto da minha vida.
Afinal, quero manter o meu sistema imunológico bem forte em caso de alguma célula metida a besta aparecer no meu organismo.
Na verdade a Dieta Alcalina, é muito mais uma reeducação alimentar que uma dieta onde você precisa contar pontos ou calorias.
A Dieta alcalina é barata, se comparada a outras dietas da moda.
Seguir uma Dieta Alcalina é basicamente você comer comida de verdade, como se comia antigamente.
Muita verdura, legumes, frutas, de preferência orgânicos.
A dieta Alcalina não é vegetariana.
Ao contrário do que muita gente pensa. Dieta alcalina não é só suco verde!
Você ainda pode consumir 20% de alimentos ácidos.
E isso nos dá bastante flexibilidade.
Mas não encare isso como um sinal verde para você tomar refrigerante, por exemplo.
Afinal, alguns alimentos devem ser eliminados da vida de quem deseja ficar longe de doenças:
A Dieta Alcalina ajuda a perder peso.
justamente por ser saudável, a Dieta Alcalina ajuda a eliminar os quilinhos extras!!!
E o melhor: Depois que a gente consegue se manter no nosso peso sem muito esforço.
Quando terminei meu tratamento em 2015, mesmo tendo uma alimentação regrada, ganhei 4 quilos, por conta dos corticoides.
Mas com a Dieta Alcalina ,eles foram rapidamente eliminados.
E mesmo hoje, que faço hormonoterapia e uso o tamoxifeno mantenho o meu peso normalmente sem sacrifícios.
Só isso já está valendo!
Por onde começar ...
A sua dieta alcalina deve basear-se principalmente em vegetais orgânicos de folhas verdes.
Especialmente as crucíferas, couve-flor e repolhos, brócolis, ervas e especiarias, raízes, feijões, nozes e sementes, lentilhas e ervilhas, cebolas, alho, alho-poró e cebolinha.
Além disso, você pode consumir as frutas e vegetais que desejar, carne, aves orgânicas ou peixes, algumas vezes por semana.
Eu por exemplo, como carne duas vezes na semana.
Caso você não tenha condições de consumir alimentos orgânicos, eu vou compartilhar algumas dicas para você amenizar os efeitos dos agrotóxicos e pesticidas no seu organismo:
dica 1- Quando a fruta não é orgânica, nunca coma a casca.
dica 2 - No caso das carnes, a dica é não consumir a pele e eliminar o máximo possível da camada de gordura.
dica 3 - No caso das verduras e de frutas que não dão para descascar, como morango por exemplo, o indicado é utilizar uma solução muito fácil de fazer, para eliminar os agrotóxicos.
- 900 ml de água
- 100ml de vinagre branco ou de maçã
- 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio
- Deixe os alimentos de molho por 20 minutos antes de lava
Elimine o açúcar.
Uma vez que as células cancerosas utilizam mais glicose que células saudáveis. Além disso, o açúcar alimenta o câncer.
Evite o trigo, já que o glúten provoca entre outros problemas, inflamação.
Você não deve consumir grãos que tenham glúten, como centeio, grãos integrais, trigo e macarrão, pão, cereais, biscoitos, bolos, muffins, bolachas e outros produtos assados.
Se você, assim como eu, é um formigão, não precisa se desesperar.
Você pode substituir esses alimentos por receitas sem glúten e sem açúcar, com outras farinhas mais saudáveis como farinha de linhaça, berinjela e amaranto, por exemplo.
Eu já compartilhei diversas receitas no meu blog. Fica a dica!
O Livro Barriga de trigo, escrito pelo médico, William Davis - que eu super recomendo! - mostra que o trigo já não é o substancial alimento que nossos antepassados moíam para seu pão de cada dia.
O trigo de hoje foi geneticamente modificado para garantir maior produtividade ao menor custo possível.
Consequentemente, esse cereal, que no passado era benéfico, foi transformado num ingrediente que:
provoca o aumento da glicose no sangue mais depressa que o consumo do açúcar branco
causa dependência
é onipresente, fazendo-nos andar numa montanha-russa de fome
em excesso causa fadiga
tem pouquíssimos nutrientes
O doutor Davis esclarece a ligação do trigo com o ganho de peso, com a gordura localizada e com uma série de efeitos prejudiciais à saúde.
Desde o diabetes e a doença cardíaca até transtornos imunológicos e neurológicos, como a doença celíaca, a artrite reumatoide e a demência.
Na dieta Alcalina, os carboidratos não estão proibidos. O que se deve observar é o índice glicêmico dos alimentos.
O índice Glicêmico é a velocidade que os carboidratos dos alimentos são absorvidos pelo organismo.
Alimentos absorvidos rapidamente (de alto índice glicêmico), causam picos de glicose no sangue, e isso é um banquete para as células cancerígenas.
Mas podemos substituir os alimentos de alto índice glicêmico por alimentos de baixo índice, os chamados carboidratos complexos, como a batata doce, o arroz e macarrão integral, por exemplo.
As fibras e proteínas também ajudam a baixar o índice glicêmico dos alimentos.
Caso você também deseje adotar a dieta alcalina, irá constatar que a grande maioria dos alimentos classificados como alcalinos ou alcalinizantes possuem um Índice Glicêmico baixo ou moderado.
Aliás, o que eu mais gosto dessa Alimentação é que nada está proibido.
Bom senso e moderação é a palavra de ordem na minha Alimentação Anticâncer.
Se depois de ler esse Artigo, ainda ficou uma pontinha de dúvida a respeito da importância da Alimentação para a recuperação e manutenção da sua saúde, assista a esse vídeo.
Nele o Dr. Drauzio Varela entrevista o Dr. Buzaid, um dos oncologistas mais conceituados do país, onde o tema central é a Alimentação para pacientes oncológicos.
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