🍎 Minha Alimentação Anticâncer
O que Estudos falam sobre o consumo do Leite de Vaca para a Saúde
Você tem uma opinião formada sobre o consumo do Leite de Vaca para a Saúde nossa de cada dia ?
Muita gente diz que beber leite de vaca faz mal, que adultos não precisam e que, para piorar, eles estão cheios de hormônios.
Por outro lado,alguns especialistas afirmam que o leite de vaca é um superalimento. Eu mesma, desde criança, ouvia minha mãe dizer que leite era bom para os ossos.
E a gente fica perdido no meio dessa História toda...
O objetivo desse Artigo, em meio a tanta polêmica, é revelar os Fatos e Mitos a respeito do Leite de vaca para a Saúde.
Nada melhor que conhecer o que os estudos sérios andam dizendo sobre o consumo do Leite de Vaca para a nossa Saúde, não é mesmo?
Só assim, você vai descobrir se faz sentido ou não abrir mão da bebida.
Porque se o mundo está cada vez mais engordando e adoecendo, precisamos olhar com mais atenção para a influência que o meio ambiente e, especialmente nossa alimentação, tem causado na nossa saúde.
Toda a Verdade sobre o consumo do Leite de Vaca para a Saúde
"Produtos lácteos têm sido considerados alimentos saudáveis e isso infelizmente é um mito"
Não sou eu quem disse essa frase, mas Thomas Collin Campbell.
Esse cara é simplesmente um bioquímico americano especializado no efeito da nutrição na saúde a longo prazo. Ele é o professor Jacob Gould Schurman emérito de bioquímica nutricional na Universidade de Cornell.
Então, acho que vale à pena darmos um pouco crédito ao que ele diz... Veja o porquê.
Não se faz mais leite como antigamente
A questão é que, no ciclo da natureza, as vacas dão cria na primavera.
Justamente, no momento em que o pasto é mais abundante.
E produzem leite por vários meses, até o final do verão.
O pasto da primavera é rico em ácidos graxos ômega-3, que vão então se concentrar no leite das vacas criadas em pastagens.
E consequentemente, em todos os seus derivados: Manteiga, iogurte, queijo.
Acontece que a partir da década de 50, a demanda de leites, laticínios e carne de boi aumentou de tal maneira que os produtores tiveram que alterar o ciclo natural de produção de leite.
As pastagens foram então abandonadas em favor da criação confinada. Aí que mora o perigo...
O milho, a soja (transgênica) e o trigo (também modificado geneticamente) que passaram a constituir a alimentação principal dos animais quase não possuem mais ômega-3. Por outro lado, são muito ricos em ômega-6.
Os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 são ditos essenciais por não poderem ser fabricados pelo corpo humano.
Consequentemente, a quantidade de ômega-3 e ômega-6 em nosso corpo decorre diretamente das quantidades presentes na nossa alimentação.
Em outras palavras, elas dependem do que as vacas se alimentaram.
Se elas comem capim, então o leite e carne que nos oferecem são perfeitamente equilibrados em ômega-3 e ômega-6 . ( um equilíbrio próximo de 1/1).
Se elas se alimentam de ração, o desiquilíbrio em nosso organismo, alcança as taxas atuais. Ou seja, 1/15 ou até 1/40 para alguns de nós!
Acontece que os ômega-3 e os ômega-6 presentes no nosso corpo estão em permanente competição pelo controle da nossa biologia.
O ômega-6 facilita a estocagem das adiposas e promovem a rigidez das células, assim como a coagulação e as respostas inflamatórias às agressões exteriores.
O ômega-3, ao contrário, atuam na constituição do sistema nervoso, tornando as membranas celulares mais flexíveis e acalmando as reações de inflamação. Limitam também a fabricação de células adiposas.
O equilíbrio da nossa fisiologia depende do equilíbrio entre o ômega-3 e ômega-6. E, portanto, da nossa dieta.
Pois bem, essa relação é o que mais mudou na nossa alimentação nos últimos 50 anos.
Paralelamente à profunda alteração na sua dieta alimentar, o gado é por vezes tratado com hormônios como o estradiol e o zeranol, afim de acelerar o ganho de peso.
Esses hormônios se acumulam dentro do tecido gorduroso das vacas e são excretados no leite.
Recentemente, um novo hormônio sintético foi criado para estimular a produção de leite: rBGH ( recombinant bovine growth hormone).
Esse é um hormônio que faz o efeito de uma gravidez. Então, ele age sobre as glândulas mamárias das vacas e permitem aumentar a produção de leite sem interrupção.
O produto foi desenvolvido pela Monsanto e é proibido no Japão, Nova Zelândia, Austrália, Canadá e Europa.
Mas é livremente utilizado nos EUA e no Brasil, sem que o leite e os derivados informem isto nos rótulos.
Leite de Vaca aumenta o risco de Câncer
Não é difícil concluir onde tudo isso vai chegar...
Importante saber que ainda não se conhecem o efeito do rBGH sobre o homem.
Sabe-se apenas que ele favorece a produção de IGF na vaca e que esse IGF vai parar no leite e não é destruído pela pasteurização.
O IGF ( fator de crescimento semelhante à insulina) é um fator importante na estimulação do crescimento das células adiposas e também acelerador do crescimento de tumor cancerosos.
O fato é que o leite aumenta estrogênio. E por consequência, aumenta o risco dos câncer hormônio-dependentes, como o câncer de mama, câncer de ovário e de próstata.
O Homem é o único animal que bebe leite depois de adulto
Além disso, o organismo humano não está adaptado para tomar leite de outros animais. O leite de vaca é feito para o bezerro .
Outro ponto negativo é que o leite tem muito mais proteína do que o corpo humano consegue digerir.
O que, sobrecarrega os rins e compromete a absorção de cálcio, a principal “vantagem” da bebida.
O que é Leite Pasteurizado e Esterilizado
A pasteurização é um tratamento térmico que consiste no aquecimento do leite a uma temperatura entre 71oC e 75oC por 15 segundos, seguido de resfriamento (pasteurização rápida).
A pasteurização tem por objetivo destruir os microrganismos patogênicos do leite, mas destrói também a quase totalidade da flora bacteriana.
O leite pasteurizado tem vida média de prateleira de 5 dias e necessita ser mantido sob refrigeração. É o leite de saquinho.
A sigla UHT é uma abreviação do inglês "ultra-high temperature".
São os famosos "leites de caixinha".
Embora, hoje em dia, também já seja comum encontrar leite pasteurizado de caixinha.
Esse é um processo no qual o leite torna-se "comercialmente esterilizado", pelo aquecimento durante um curto período de tempo, algo de 2 a 4 segundos, a uma temperatura de 140 a 150°C, seguido de resfriamento imediato.
E portanto, a bebida se torna estéril. Já que esse processo destrói os micro-organismos patogênicos, mas também os micro-organismos do bem que auxiliam a nossa flora intestinal.
O leite que sofre o processo UHT tem uma vida de prateleira de 180 dias antes de ser aberto. Ou seja, uma caixa de leite leva 6 meses para estragar!
Você já parou para pensar nos procedimentos realizados na bebida para que ela se conserve própria para consumo durante tanto tempo?
Resumo da Opera: O leite Pasteurizado não é mais “cru” como no passado e perdeu probióticos que ajudam na sua flora intestinal.
Aí, vale a máxima de que, quanto mais o produto alimentício dura na prateleira do supermercado, menos dura quem se alimenta dele.
Pois não podemos esquecer que a Produção em larga escala estimula, além do uso de hormônios nas vacas , o uso de conservantes no processo de pasteurização e esterilização.
Por tudo isso, se você não tem uma vaquinha no quintal da sua casa, recomendo que você substitua o leite de vaca por sucos e leites vegetais.
O consumo do Leite e a osteoporose
"Produtos Lácteos não fazem parte da dieta na China, Japão, Vietnã ou Tailândia. No entanto, os habitantes desses países têm umas das mais baixas taxas de osteoporose e fratura óssea no mundo".
Hegsted,M.Fractures, Calcium and Modern Diet. AJCN74 (2001): 571-73.
"Por outro lado os maiores consumidores de leite do mundo ( Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e Oeste Europeu) têm a maior incidência de osteoporose e risco de fratura óssea."
Feskanich,D Et al. Molk, dietary calcium and bone fractures in women: A 12-year prospective study.
AJPH 87 (1997): 992-997.
Esses e muitos estudos são citados no Livro do Dr. Victor Sorrentino: O Mito do leite.
Porém, os defensores do leite argumentam que o leite é necessário para os ossos.
E que a absorção do cálcio por outros alimentos não é a mesma.
No entanto, o índice de absorção proporcionado pelo leite é de apenas 30%, enquanto que o do brócolis e da couve, por exemplo, é de 5%.
Mas, 100 g de brócolis têm 513 mg de cálcio, enquanto 100 ml de leite têm 107 mg.
E no final das contas, em tese, ao comer brócolis você consumiria em torno de 25 mg de cálcio, contra 30 mg em um copo de leite.
No caso dos vegetais, é a fibra que diminui muito a capacidade de absorção de cálcio.
Mas é possível fazer equilíbrio de cálcio com sementes oleaginosas (castanha-do- pará, macadâmia, nozes e gergelim), grãos integrais e verdes folhosos (couve, rúcula e espinafre).
Enfim, o leite não é o único alimento que possui cálcio.
Além disso, é possível otimizar a absorção de cálcio com uma dieta baseada em frutas, vegetais e sementes. E existem muitos outros alimentos com muito mais cálcio que o leite.
Você pode saber mais como adotar uma alimentação mais balanceada nesse Artigo aqui:
Dieta Alcalina e o Câncer - Guia Para iniciantes.
Mais à frente você também verá que dá para simular laticínios vegetais, como leite e queijo veganos.
E a Lactose?
Em linhas gerais a lactose é o açúcar do leite.
Acontece que o nosso organismo produz uma enzima chamada Lactase para digeri-lo. Só que depois dos 4 anos de idade, diminuímos a produção de Lactase, pois em teoria, não deveríamos mais consumir leite.
E por consequência, temos cada vez mais dificuldades em digerir a Lactose do leite.
E se você ainda não tem intolerância à Lactose, certamente terá.
E isso causa diversos transtornos à nossa saúde.
A maioria das pessoas acham que o leite só faz mal aos intolerantes à lactose e você só é intolerante se tomar leite e tiver piriri, ou algum outro sintoma gastrointestinal mais radical.
Então, elas pensam: " Se não tenho diarreia, não tenho alergia ao alimento."
Mas o buraco é muito mais em baixo...
Uma hipersensibilidade a um tipo de alimento nem sempre é visível. Mas ainda assim, causa sérios prejuízos a diversos órgãos do corpo.
Algumas doenças associadas à intolerância a Lactose:
Artrite,enxaqueca, esclerose, mal de Parkinson e até mesmo acne e infertilidade.
A industria do leite é cruel com os animais
Se tudo o que escrevi e os estudos recentes não forem suficientes para você parar de tomar leite, acho que você deveria considerar o sofrimento que as vacas e seus filhotes passam para sustentar a industria do leite.
As vacas que recebem estas injeções de hormônio têm um aumento significativo da ordem de 16 enfermidades, incluindo mastite ( inflamação Grave das tetas) e problemas de gestação.
Essa Mastite é a coisa mais horrorosa. Não vou colocar fotos aqui para te preservar, mas imagina a dor que elas sentem.
E além disso, o leite contém restos de antibióticos, pus e sangue, pelas contínuas doenças e tratamento a que são submetidas.
Isto gera uma maior resistência a antibióticos nas pessoas que consomem este leite e seus derivados, o que já era um grave problema de saúde pública.
Quando uma vaca leiteira dá à luz, ela não tem tempo de se relacionar com seu filho.
Seu filhote é levado imediatamente para longe dela, para nunca mais ser visto por ela novamente.
Afinal, nós é que iremos tomar o leite que ela está produzindo para o seu bebê...
Isso causa uma quantidade inimaginável de estresse, tanto para a mãe quanto para o bezerro.
Ambos ficam berrando por dias...
A verdade é que nenhuma vaca iria querer nos dar o seu leite. Temos que arrancá-lo dela. Temos que roubá-lo de seu filho.
E para completar o clube de horrores, se o filhote for macho, ele ficará confinado por 4 meses em um local onde ele não pode sequer se mover, para que sua carne não enrijeça e ele possa ser vendido como carne de vitela.
E se o filhote for fêmea será criada para perpetuar essa escravidão animal e continuar nos fornecendo leite, assim como fizeram sua mãe e avó.
Nós tiramos tantas coisas desses pobres animais: seu leite, sua liberdade, seus filhos, sua dignidade.
Tudo para ter um copo de leite ou uma fatia de queijo no café da manhã. Como se não tivéssemos outras opções ( mais saudáveis) de alimentos.
Será mesmo que você quer fazer parte disso?
Esse vídeo publicado no canal Veg Uni mostra a verdade nua e crua sobre o quanto o leite que consumimos está cheio de crueldade.
ATENÇÃO: Eu chorei vendo esse vídeo. Então, se prepare emocionalmente se quiser assistir.
Como substituir o Leite de vaca - Os Leites Vegetais
Talvez, diante da evidência de que o leite não é a opção mais saudável de bebida para o seu café da manhã, você esteja se perguntando o que beber então...
Calma que, mais à frente eu vou compartilhar a receita de um do meus Leites vegetais favoritos.
Os leites não lácteos, elaborados com base em ingredientes vegetais e água, na maioria das vezes, representam uma melhor opção para quem deseja fugir do processo de pasteurização do leite de vaca.
Benefícios dos leites vegetais:
– Não contêm lactose e nem colesterol
– Alta porcentagem de gorduras mono e poli-insaturadas, benéficas para o coração.
– Alto teor de vitaminas B
– Relação equilibrada entre o sódio e o potássio
– São bons para pessoas que realizam o processo digestivo lentamente, que apresentam problemas de prisão de ventre, cólon irritável, entre outros.
Todos os leites devem ser conservados por até três dias em geladeira.
Leite de amêndoas
Ingredientes:
- 1 xícara (chá) de amêndoas cruas e sem sal
- 3 xícaras (chá) de água filtrada
MODO DE PREPARO:
Colocar as amêndoas de molho em água de seis a oito horas, escorrer a água e bater as amêndoas no liquidificador com a água nova até ficar homogêneo.
O resíduo que sobra ao coar pode ser usado em bolos, biscoitos. Também dá para fazer uma farofinha ou uma pasta para pães e torradas.
BENEFÍCIO PARA SAÚDE
– É digestivo
– Benéfico para pessoas anêmicas, fracas, com problemas hepáticos ou desnutridas
– Benéfico para o cérebro e os músculos, por seu alto teor de potássio
– Previne a osteoporose
– As amêndoas ajudam a reduzir o colesterol ruim
– Seu alto teor de fibras é ideal para quem tem prisão de ventre. Além disso, também contribui para diminuir o risco de câncer de cólon
– Alto teor de magnésio, cálcio, ferro e vitamina E
FONTE DE PESQUISA:
Anticâncer - David Servan Shreiber
A verdade sobre o Mito do leite - Dr. Victor Sorrentino.
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