4 VERDADES POLÊMICAS SOBRE A
MINHA ALIMENTAÇÃO ANTICÂNCER:
Verdade 3
Qual a relação entre o consumo da carne e o câncer?
Compare os Benefícios e Malefícios para a sua saúde.
Chegamos a 3ª verdade sobre a Minha Alimentação Anticâncer.
Olá!
Antes de começarmos nossa terceira verdade sobre a Minha Alimentação Anticâncer, tenha a certeza de que você leu as outras duas.
Esta série só fará sentido se você completar as 3 lições na sequência.
Se ainda não leu alguma, basta clicar:
VERDADE#1: Açúcar X Câncer: Culpado ou inocente?
VERDADE #2: O perigo do Glúten: Descubra como ele afeta a sua saúde
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Agora sim, continuemos...
Afinal, o que é Mito e o que é Verdade em relação ao consumo da Carne e o Câncer?
A primeira e grande verdade é que, a carne é um dos alimentos mais controversos na história da nutrição.
Nos últimos anos, a reputação da carne foi severamente manchada.
Com estudos sugerindo que a ingestão de carne vermelha pode aumentar o risco de câncer e outras doenças.
Mas até onde isso é realmente verdade?
Para começo de conversa, a carne de hoje não é o que costumava ser antigamente…
No ciclo da natureza, as vacas dão cria na primavera, no momento em que o pasto é mais abundante.
E produzem leite durante vários meses, até o final do verão.
Imagine uma vaca selvagem em um campo há 10.000 anos atrás, pastando livremente e mastigando grama e várias outras plantas comestíveis.
Esse pasto é uma fonte particularmente rica em graxos ômega-3, que vão se concentrar no leite da vaca e, consequentemente, em todos os seus derivados.
Os ômegas-3 do pasto são encontrados também na carne do boi que se alimentou e nos ovos das galinhas criadas em liberdade e criadas com forragem, em vez de grãos.
Me lembro que quando eu era criança e visitava a minha avó, ela ia até o galinheiro e escolhia a galinha que iríamos comer naquele final de semana.
No entanto, a partir da década de 50, com o aumento da demanda de laticínios e carne, o milho (transgênico), a soja e o trigo, passaram a constituir a alimentação principal dos animais.
Esses alimentos quase não possuem ômega-3. E por outro lado, são muito ricos em ômega-6.
Acontece que os ácidos graxos ômegas-3 e ômegas-6 são ditos essenciais por não poderem ser fabricados pelo nosso corpo.
Em consequência disso, a quantidade de ômega-3 e ômega-6 em nosso corpo decorrem diretamente das quantidades presentes na nossa alimentação.
Trocando em miúdos, dependem do que as vacas ou as galinhas que nós comemos andaram se alimentando.
Se elas comem capim, então a carne, o leite e os ovos que nos oferecem são perfeitamente equilibrados em ômega-3 e ômega-6. (Um equilíbrio próximo de 1 por 1).
Agora se elas comem milho e soja, o desequilíbrio no nosso organismo pode chegar até a 1 por 40!
E quais as consequências?
O desiquilíbrio na nossa alimentação em favor dos ácidos graxos ômega-6 aumenta a inflamação, a coagulação e o crescimento das células adiposas e cancerosas!
Além disso, não são só os bovinos os animais afetados por essa mudança.
A alimentação dos porcos e até mesmo as galinhas, por exemplo, mudou bastante nos últimos 50 anos!
Segundo o Instituto Nacional de Saúde americano, os ovos produzidos pelas galinhas criadas com grão de milho contêm vinte vezes mais ômega-6 do que ômega-3.
No entanto o equilíbrio entre o ômega 3 e 6 são praticamente iguais nos ovos das galinhas caipiras.
Por isso, como eu consumo muito ovo, não abro mão de saber sua origem.
Só como ovos caipiras ou, na pior das hipóteses, orgânicos.
Além disso, o gado é por vezes tratado com hormônios como o estradiol e o zeratol, para acelerar o ganho de peso.
Enfim, a carne desses animais criados em confinamento, alimentados com ração à base de grãos também recebem hormônios promotores de crescimento e antibióticos.
E para completar a visão do inferno, algumas carnes são altamente processadas depois que os animais foram abatidos.
Elas são defumadas, curadas e depois tratadas com nitratos, conservantes e vários produtos químicos. É aí que mora o perigo!
Antes de seguirmos adiante, é muito importante distinguirmos entre diferentes tipos de carne.
TIPOS DE CARNE:
Carne processada:
Estes produtos são geralmente de vacas criadas em confinamento e passam por vários métodos de processamento.
Exemplos incluem salsichas, presuntos, bacon e embutidos como presunto, salame,etc.
Carne vermelha convencional:
As carnes vermelhas convencionais não são processadas, mas as vacas são cultivadas em confinamento, alimentadas com “Junkie food”, sem falarmos dos hormônios e antibióticos.
Tipos de carnes definidas como carnes vermelhas: cordeiro, carne bovina, carne de porco e alguns outros.
Carne branca:
As carnes brancas quando cozidas são … advinha ? Brancas.
Isso inclui carne de frango, peixe e peru.
Muitas pessoas pensam equivocadamente que por se tratar de carne branca são mais saudáveis.
Não se iluda, tudo também depende da forma como esse animal foi criado.
Carne orgânica de animal alimentado com capim:
Esta carne vem de animais que foram naturalmente alimentados e criados organicamente, sem drogas e hormônios.
Eles também não podem ter nenhum produto químico artificial adicionado.
Portanto, ao examinar os efeitos da carne sobre a saúde é, importante perceber que nem toda carne é criada da mesma forma.
A carne orgânica , por exemplo, do animal que foi alimentado com capim , é nutricionalmente diferente da carne industrializada onde os animais são criados em confinamento e em larga escala.
A relação entre a Carne e o Câncer, Doença Cardíaca e Diabetes
Vários estudos observacionais mostram que a carne vermelha está associada a um maior risco de doença cardiovascular, câncer e até mesmo diabetes .
No entanto, a gente já viu que nem toda carne vermelha tem os mesmos efeitos sobre a saúde.
Uma revisão maciça de 20 estudos em um total de 1.218.380 indivíduos descobriu que a carne processada foi associada a um aumento do risco de doenças cardíacas e diabetes.
No entanto, nenhuma associação foi encontrada para carne vermelha não processada.
Quando se trata de um aumento do risco de doenças cardíacas, diabetes e morte, é crucial distinguir entre carne processada e não processada, porque os dois podem ter efeitos muito diferentes.
A carne vermelha aumenta o risco de câncer?
Muitos estudos observacionais mostram que o consumo de carne vermelha está associado a um risco aumentado de câncer.
O principal tipo de câncer que se acredita que a carne vermelha causa é o câncer colorretal.
O quarto câncer mais comumente diagnosticado no mundo.
Um problema recorrente nesses estudos é que eles parecem reunir carne processada e carne vermelha não processada.
Outros estudos sugerem que não é a carne em si, mas os compostos prejudiciais que se formam quando a carne é cozida, que contribuem para o aumento do risco.
Portanto, o método de cozimento pode ser um dos principais determinantes dos efeitos finais da carne sobre a saúde.
Vários estudos observacionais mostram que os consumidores de carne vermelha correm maior risco de câncer.
Mas revisões mais amplas analisando as evidências como um todo mostram que o efeito é fraco e inconsistente.
Esses tipos de estudos podem demonstrar que os indivíduos que comem muita carne vermelha têm mais probabilidade de adoecer.
Mas não podem provar que a carne vermelha é a causa.
Um dos principais problemas com tais estudos é que, por exemplo, pessoas que comem carne vermelha são menos preocupadas com a saúde.
E consequentemente, mais propensas a fumar, beber excessivamente, comer mais açúcar, se exercitar menos, etc.
As pessoas conscientes da saúde se comportam de maneira muito diferente das pessoas que não são, e é impossível isolar todos esses fatores.
Outro problema com os estudos observacionais é que eles geralmente são baseados em questionários de frequência alimentar.
Onde as pessoas devem se lembrar do que comeram no passado.
Enfim, muitas vezes, o grande vilão, não é a carne em si.
Mas os nitratos e outras substâncias, utilizadas para conservar a carne ou para cozinhar.
Como por exemplo, o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico liberados na fumaça do carvão do churrasco.
Em outubro de 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um relatório concluindo que a carne vermelha é “provavelmente carcinogênica para os seres humanos”.
O que significa que há algumas evidências de que ela pode sim aumentar o risco de câncer!
Além disso, a OMS concluiu que as carnes processadas – definidas como carne que foi salgada, curada, defumada ou outros processos para melhorar o sabor ou melhorar a preservação – são “carcinogênicas para humanos.”
O que significa evidência suficiente que o consumo de carne processada aumenta o risco de câncer.
Uma alta ingestão de carne processada está associada a um risco maior de câncer colorretal, de acordo com a OMS.
Para chegar a essas conclusões, o Grupo de Trabalho da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC) da OMS revisou mais de 800 estudos avaliando os efeitos de carnes vermelhas e processadas em vários tipos de câncer.
Eles descobriram que cada porção de 50 gramas de carne processada – que inclui principalmente carne de porco ou carne bovina – consumida diariamente aumenta o risco de câncer colorretal em 18%.
O IARC também descobriu evidências de uma ligação entre o consumo de carne vermelha e o aumento do risco de câncer colo-retal, pancreático e de próstata.
E a galinha? Comer frango aumenta o risco de Câncer ?
Segundo FDA ( Foods and Drugs Administration) a carne convencional de frango vendida em supermercados nos EUA pode ser perigosa para saúde.
Embora em doses elevadas, pode ser fatal, o arsênico presente na carne do frango, é tóxico e prejudicial, mesmo em doses mais baixas.
O que é mais perturbador é que isso não é um acidente. O arsênico é adicionado ao alimento do frango de propósito.
A galinha consome o produto químico tóxico através de sua alimentação, que acaba na carne de frango que os humanos estão consumindo.
Embora agora o FDA admita que o arsênico pode ser encontrado em seu frango, eles argumentam que está em um nível muito baixo e é seguro para consumo humano.
Isso é preocupante, considerando que o arsênico é um agente cancerígeno que pode aumentar o risco de câncer.
E se isso acontece nos Estados Unidos, que possuem uma legislação muito mais rigorosa, imagina o que não rola por aqui!
Sem falarmos dos hormônios e antibióticos, largamente utilizados nos frangos de granja!
E o peixe?
Não sei se você chegou a ver essa foto.
Eu particularmente fiquei chocada quando vi esse urso totalmente desnutrido… E infelizmente, esse não é um caso isolado.
O urso polar vive completamente afastado da civilização.
Entretanto, de todos os animais no mundo, o urso polar é o mais contaminado pelos produtos químicos tóxicos.
A ponto de seu sistema imunológico e sua capacidade de reprodução estarem ameaçados.
O urso polar se alimenta de focas e grandes peixes, que se alimentam de peixes menores, que comem peixes menores ainda e algas.
Porém, os poluentes que despejamos nos nossos rios e mares, se acumulam no fundo do oceano.
Essas substâncias são “persistentes”, ou seja, não se decompõem.
Mas, ao contrário, se acumulam no organismo dos animais que o ingeriram e são encontrados na gordura animal.
Primeiro, na dos pequenos peixes, depois na dos peixes maiores que comeram os pequenos, e assim vai…
Portanto, quanto mais elevados na cadeia alimentar, mais a quantidade de POP (poluentes orgânicos persistentes).
E, fatalmente, o urso polar, que se encontra no topo da cadeia alimentar, pelo que estamos fazendo com o nosso planeta.
E você, deve estar pensando agora que existe uma outra espécie que ocupa o topo da cadeia alimentar, acima até mesmo dos ursos polares: Os seres humanos.
Agora dá pra entender porque a saúde a cada dia que passa está se tornando artigo de luxo!
O fato é que fica muito difícil viver com boa saúde em um planeta doente.
O que eu vou comer agora?
Eu sei… Eu sei… Eu também já me fiz essa pergunta milhões de vezes!
O problema é que tem muita gente que aproveita essa situação para se justificar e sair comendo qualquer porcaria por aí, comprometendo ainda mais a sua saúde.
Mas ainda existem alternativas mais saudáveis!
E se você também acredita que podemos fortalecer a nossa saúde ou nos envenenarmos a cada garfada, eu tenho boas notícias para você!
Para se manter saudável, seu foco principal deve ser em desintoxicar a sua alimentação.
A sua base alimentar deve ser verduras, legumes, frutas, nozes, sementes, feijões e legumes (preferencialmente orgânicos, que estão livres de Agrotóxicos)
Ou seja, você deve comer comida de verdade!
Essa foi a decisão que eu tomei em 20 14, quando fui diagnosticada com câncer de Mama infiltrante grau 3.
Depois de estudar muito sobre Alimentação durante todos esses anos.
E de ter sido acompanhada por nutricionistas especializadas em pacientes oncológicos, eu te afirmo que adotar uma Alimentação Anticâncer foi uma das melhores escolhas que fiz.
E, ao contrário das dietas da moda, eu considero a minha Alimentação Anticâncer um estilo de vida.
E portanto não bate o desespero quando eu penso que devo segui-la pelo resto da minha vida.
Afinal, quero manter o meu sistema imunológico bem forte em caso de alguma célula metida a besta aparecer no meu organismo.
Na verdade a Minha Alimentação Anticâncer, é muito mais uma reeducação alimentar que uma dieta onde você precisa contar pontos ou calorias.
A Minha Alimentação Anticâncer é barata, se comparada a outras dietas da moda.
Seguir uma alimentação Alcalina é basicamente você comer comida de verdade, como se comia antigamente.
Muita verdura, legumes, frutas, de preferência orgânicos.
A minha Alimentação Anticâncer não é vegetariana.
Ao contrário do que muita gente pensa, não é só suco verde!
Só para você ter uma ideia eu ainda como carne.
Não mais na quantidade e frequência que consumia antes do câncer.
Pois, as verduras e vegetais são as estrelas do meu prato.
Os carboidratos e proteínas são apenas coadjuvantes.
Pois ao adotar uma alimentação mais Alcalina, você ainda pode consumir 20% de alimentos ácidos.
E isso nos dá bastante flexibilidade.
Além da recuperação e manutenção da Saúde a Minha Alimentação Anticâncer ajuda a perder peso.
Esse não é o objetivo principal dessa Alimentação, mas como você pode ver com essas mensagens, comer saudável ajuda a eliminar os quilinhos extras!!!
E o melhor:
Depois que a gente consegue se manter no nosso peso sem muito esforço.
Quando terminei meu tratamento em 2015, mesmo tendo uma alimentação regrada, ganhei 4 quilos, por conta dos corticoides.
Mas com a Minha Alimentação Anticâncer, eles foram rapidamente eliminados
E mesmo hoje, que faço hormonoterapia e uso o tamoxifeno mantenho o meu peso normalmente sem sacrifícios.
Então, se você também deseja adotar a Minha Alimentação Anticâncer , se prepara que na ultima lição que será liberada AMANHÃ eu vou revelar como você vai ter acesso a esse verdadeiro Manual.
Enquanto isso, delicie-se com mais uma receita do meu Livro Digital da minha alimentação Anticâncer:
Hambúrguer de couve flor
Ingredientes:
- 1 couve-flor cozida
- 1/2 cebola ralada
- 3 colheres (sopa) de farinha de aveia
- 1 ovo
- Sal rosa a gosto
- Pimenta preta a gosto
- Fios de azeite
- Salsa desidratada a gosto
Modo de preparo: Com a ajuda de um garfo, amasse bem a couve-flor. Adicione a cebola, a farinha, o ovo, o sal e a pimenta preta e misture. Modele os hambúrgueres, do tamanho que desejar, sobre uma assadeira untada com azeite e forrada com papel.
Derrame mais fios de azeite por cima dos hambúrgueres e também salsa desidratada a gosto. Leve para assar em forno médio por 20 minutos.
Se você experimentar, volta aqui e me conta o que você achou.
Vou amar saber.
E enquanto não sai a ultima lição dessa Série, aproveita para colocar a sua leitura em dia, caso tenha perdido alguma, combinado?
Beijão!
Paty
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